Caro(a) leitor(a) do Diário da Saúde Natural,

Qual a doença mais temida pelos brasileiros mais velhos?

Talvez você diria diabetes, doenças cardíacas ou câncer…

Mas de acordo com uma pesquisa recente, existe UMA condição que assusta mais idosos do que qualquer outra… 

E essa doença é o Mal de Alzheimer – o tipo de demência mais comum até hoje. 

Atualmente, 35 milhões de pessoas em todo o mundo estão perdendo suas memórias, qualidade de vida e independência para essa doença devastadora…

Só no Brasil, os casos atingem cerca de 1,2 milhão – e o número de pacientes com Alzheimer no mundo pode TRIPLICAR até 2050.

Isso significa que é provável que você (ou um ente querido) já esteja lutando contra a demência… ou irá lutar no futuro.

E para piorar a situação… as crescentes evidências mostram que alguns itens domésticos MUITO comuns – aqueles que você provavelmente está usando todos os dias – podem estar causando essa terrível doença.

Um elo perturbador (e o perigo oculto na sua casa)

Lenta e dolorosamente, o Alzheimer pode roubar seus pensamentos, suas memórias e todas as coisas que te tornam… VOCÊ.

Portanto, é claro que você deve dar o máximo de si para evitar ser diagnosticado com essa condição um dia – evitando, inclusive, os potenciais gatilhos da doença.

E como os pesquisadores descobriram recentemente, um desses gatilhos é SIMPLESMENTE o metal mais abundante encontrado na crosta terrestre…

Estou falando do alumínio.

O problema é que o alumínio é encontrado em DEZENAS de produtos domésticos, desde o culpado mais óbvio (o papel alumínio)…

Até em itens onde está um pouco mais “escondido”, como nos alimentos processados, panelas, medicamentos, produtos de higiene pessoal e muito mais.

Pior ainda, múltiplos estudos anteriores descobriram que o alumínio é uma neurotoxina… e que a exposição a esse metal pode causar um estrago no cérebro!

Há mais de uma década, os cientistas alertaram que “medidas imediatas devem ser tomadas para diminuir a exposição humana ao alumínio, que pode ser o fator mais agravante –  e evitável –  relacionado ao Alzheimer”.

Mas claramente, este aviso não serviu de muito…

Porque em 2014, outra equipe de pesquisa advertiu que “uma proporção significativa de indivíduos com mais de 70 anos de idade tem um acúmulo potencialmente prejudicial de alumínio em algum lugar do cérebro”.

Alguns anos mais tarde, pesquisadores analisaram amostras do tecido cerebral de indivíduos que morreram de Alzheimer familiar – caracterizado pelo início precoce e altos níveis de placas beta-amilóides que afetam diferentes gerações.

Eles testaram 144 amostras… e encontraram essa neurotoxina em TODAS elas, observando que “as concentrações de alumínio eram extremamente altas”.

E em 2020, um estudo semelhante encontrou “níveis significativamente mais altos de alumínio em tecidos cerebrais de doadores com doença de Alzheimer familiar, do que em tecidos de doadores sem comprometimento neurológico ou neurodegeneração”.

Reduzindo o SEU risco

Gente, embora seja improvável que APENAS o alumínio cause o Alzheimer… ele pode contribuir para sua carga tóxica total – e levar seu cérebro do “risco” para um diagnóstico completo da doença. 

Uma opção melhor? Se mantenha seguro REDUZINDO sua exposição ao alumínio sempre que possível!

Uma maneira simples de fazer isso é minimizar seu uso de produtos conhecidos por conterem alumínio – ou melhor ainda, ABANDONÁ-LOS completamente…

Alguns dos piores incluem o papel alumínio, panelas de alumínio, medicamentos antiácidos e desodorantes antiperspirantes. 

E não se esqueça dos alimentos processados, que muitas vezes têm altas quantidades de aditivos que contêm alumínio.

Além disso, você pode contar com a ajuda de alguns suplementos naturais para reduzir a carga tóxica do seu organismo.

Dois dos melhores para isso são os suplementos de glutationa – o principal antioxidante e desintoxicante – e um probiótico que contenha lactobacillus e bifidobacterium, que estimulam as bactérias intestinais boas e ajudam na desintoxicação.

E claro, se você estiver preocupado com o seu nível de exposição, fale com um médico da medicina integrativa ou funcional para obter uma orientação personalizada.

Se cuide!
Dr. Rafael Freitas