Caro leitor do Semanal Carta Ao Homem,

Teve uma notícia no ano passado que fez homens mais velhos praticamente dançarem nas ruas…

Em dezembro de 2021… pesquisas revelaram que remédios populares para a disfunção erétil (DE), como o “azulzinho”, poderiam fazer algo a mais para a saúde…

…como REDUZIR (e muito) o risco de Alzheimer e demências relacionadas. 

Até fazia sentido… afinal, as drogas para DE funcionam impulsionando a circulação – e o aumento do fluxo sanguíneo beneficia o cérebro.

Como resultado, os médicos não podiam esperar para fazer novas prescrições… e os homens mal esperavam para consegui-las.

Mas de acordo com um estudo recente, eles podem ter tirado conclusões CEDO demais. 

É hora de reavaliar os riscos

A maioria dos homens tem vergonha de falar sobre a disfunção erétil, mas muitos sofrem com ela.

Se você for mais velho, você pode praticamente contar com a DE, já que ela afeta quase 70% dos homens acima de 70 anos.

E MILHÕES de homens tomam medicamentos para “consertar” o problema – enquanto a indústria farmacêutica comemora lucrando.  

Mas o “azulzinho” NEM sempre ajuda os homens a estarem à altura da ocasião…

Muitas vezes eles causam efeitos colaterais preocupantes, como náuseas, tonturas, dores de cabeça, perda de visão e audição, diarreia…

E até mesmo a “ereção de 4 horas”, que as pessoas adoram falar sobre em tom de brincadeira.

Quando aquela pesquisa anterior saiu – afirmando que os remédios para DE reduziam o risco de Alzheimer em 69% – isso fez a felicidade de muitos…

Tem apenas um problema: essas afirmações NÃO são verdadeiras.

Um novo estudo descobriu que esses medicamentos, na verdade, não afetam em NADA o risco de demência.

A maioria deles são inibidores da fosfodiesterase 5 (PDE5), que funcionam relaxando as células musculares lisas.

Para este estudo recente, os pesquisadores compararam os dados de dois grupos de homens idosos. Um grupo tomou inibidores de PDE5 e o outro tomou uma classe diferente de medicamentos.

Os pesquisadores também testaram o “azulzinho” diretamente nas culturas celulares de Alzheimer.

Dessa vez, eles viram que pacientes que tratavam a disfunção erétil com essas drogas não tiveram redução alguma de risco para Alzheimer e demências relacionadas. 

… e ZERO evidência de que o medicamento “corrigiu” células anormais de Alzheimer.

Para uma vida sexual naturalmente melhor

Meu amigo… por um lado, lamento que essas alegações não sejam verdadeiras.

Mas por outro, os medicamentos para DE são PERIGOSOS… especialmente se você tem outras condições de saúde como doenças cardíacas.

Eles também podem interagir com outros medicamentos que você possa estar tomando, como anticoagulantes e alfa-bloqueadores.

Felizmente, existem tratamentos seguros e eficazes que podem melhorar naturalmente a DE – e sua vida sexual – sem efeitos colaterais.

Por exemplo, estudos demonstraram que a L-arginina (um aminoácido básico) e o extrato de casca de pinheiro marítimo podem restaurar a função sexual de muitos homens.

E o gengibre negro (um remédio consagrado historicamente), como os medicamentos para DE, atua sobre a enzima PDE-5 para aumentar o fluxo sanguíneo e ajudar a melhorar as ereções.

Recomendo também falar com seu médico sobre sua saúde sexual, especialmente antes de iniciar qualquer tratamento.

Pela sua saúde,
Dr. Marcos Fortunato